A Tentação e Seus Males
A Tentação é uma forma de persuasão maligna ao engano que é própria de Lúcifer, que por causa desse estigma da maldade se transformou de anjo de luz em Satanás (Ez 28.13-19). Com toda astúcia e sutileza, ele seduziu um terço dos anjos do céu (Is 14.12-17) de onde foi expulso (Lc 10.18), passando daí a fazer o seu comércio de oposição à Deus na terra (Jo 10.10a), através de sua influência maligna entre os homens, tais como: inveja, orgulho, soberba, mentira, e tudo que se chama pecado.
Embora como salvos sejamos livre do pecado (Mt 26.28; At3.19) pela maravilhosa graça de Deus em Jesus Cristo (Ef 2.5), ainda estamos sujeitos a tentação, e se não vigiarmos e orarmos, podemos cair em tentação (Mt 26.4). O pecado nos rodeia todo tempo, mas o Espírito Santo nos ajuda a combatê-lo e andarmos em segurança, quando nos tornamos cumpridores da Palavra de Deus, porque o cristão não é tentado além de suas forças (1Co 10.13).
As consequências do pecado são inúmeras e trazem mal para a humanidade e em especial para o crente, que deve viver em novidade de vida (2Co 5.17), resistindo o Diabo que fugirá dele (Tg 4.7), pelo sangue de Jesus que lhe garante a vitória (1Jo 1.7, Ap 1.5). Para isto, é preciso atentar com diligência para o que nos diz a Bíblia a respeito da nossa maneira de viver, como diz o texto de Romanos 6.6-7: “Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que está morto está justificado do pecado.”
Satanás, com toda astúcia e sutileza que lhe é peculiar, tem conseguido enganar a muitos crentes e tem tirado proveito da situação que Deus nos permite passar como provação. O diabo lança setas malignas da concupiscência dos olhos e da carne para laçar o crente ao engodo, como foi o caso de Eva onde ele prevaleceu (Gn 3.1-6) e também no caso similar com Jesus no deserto (Mt 4.1) onde ele foi derrotado, por causa da arma chamada Palavra de Deus (Mt 4.4).
O Apóstolo Paulo nos alerta com severidade a que não vacilemos quando a tentação vier nos rodear querendo nos tragar como está escrito (1Pe 5.8). Ele nos adverte dizendo: “Não reine, portanto o pecado em vosso corpo mortal de maneira que obedeça às vossas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado como instrumento de iniquidade” (Rm 6.12-13).
Além dos males citados acima, não deixe que a malícia, a maldição, a traição, a ilusão, o ciúme, a bebedice e a glutonaria e outros tipos de carnalidade se apodere de vós (Gl 5.20-21). O crente precisa não dar lugar ao diabo e alcançar um bom testemunho diante dos descrentes, foi para isso que Jesus nos convocou para sermos Suas testemunhas (At 1.8).
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