A Oração que Conduz ao Perdão

Uma das mais preciosas passagens bíblicas que podemos encontrar no AT é o Salmo 51 escrito pelo rei Davi em um dos momentos cruciais da sua vida.

As palavras contidas neste Salmo orienta a todos os crentes em todas as épocas com relação ao que fazer quando for desgraçadamente envolvido pelo pecado como Davi o foi. A Palavra do Senhor nos diz em Mc 4.22 que "nada está oculto que não venha a ser revelado" e é por esta razão que devemos aprender como crentes a nos livrarmos das ciladas do pecado que sempre nos rodeia.

Depois de haver praticado o pecado de adultério, o rei ainda praticou outro pecado horrendo que foi premeditar um crime de morte com o propósito de usufruir dos supostos benefícios que lhe teria através de uma paixão desenfreada.

A Bíblia nos diz que quando ele foi confrontado pelo profeta Natã, ele reconheceu o seu pecado e não procurou desculpas para encobrir tal ato de transgressão à lei do Senhor (2Sm 2.13). O arrependimento foi o primeiro sentimento que brotou no coração do rei Davi que logo em seguida confessou o seu pecado em humilhação pois ele estava a provar a amarga experiência de um coração impuro que o afastou do gozo da salvação e da plena comunhão que desfrutava na presença de Deus.

Assim como aconteceu com Davi, pode acontecer com qualquer um de nós, se não vigiarmos em todo tempo como está escrito: "vigiai e orai para não cair em tentação" (Mt 26.41).

O rei Davi, homem segundo o coração de Deus, que sempre manteve com Ele plena comunhão, mesmo assim não estava imune ao pecado. Nenhum de nós pode dizer: “eu não caio em pecado”. Mas se pecarmos temos um advogado diante do Deus Pai Jesus Cristo (1 Joao 2.1). Davi conhecia a Deus e tinha um relacionamento profundo com Ele, sabia que Ele é um Deus de misericórdia, perdoador e compassivo, por isso não hesitou em tomar a atitude que lhe trouxe de novo a paz ao coração, o gozo e a presença do Espírito Santo em sua vida.

Essa deve ser a atitude de todos nós quando porventura cairmos em algum laço do diabo e cometermos qualquer tipo de transgressão; reconhecer verdadeiramente que pecou, arrepender-se e deixar de praticar o pecado, pois aquele que confessa e deixa alcança misericórdia (Pv 28.13).