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Pr. José Soares Leite

Tabernáculo - Símbolo da Obra Redentora de Cristo


Tabernaculo

Depois que Deus chamou Moisés para, por meio dele, libertar seu povo da escravidão do Egito (Ex 3.1-22), Deus atravessou o povo pelo Mar vermelho e Moisés conduziu os israelitas pelo deserto até chegar ao Monte Sinai, onde Deus falou com ele (19.1-3). Ali Deus lhe deu as tábuas dos Dez Mandamentos de sua lei (Ex 20.1-17).

Deus se compadeceu do seu povo que viveu por 430 anos afastado dEle e desejou estar presente no meio deles, como disse: “E habitarei no meio dos filhos de Israel e lhes serei por Deus” (Ex. 29.45). No entanto os israelitas não podiam permanecer da forma como saíram da terra do Egito, então o Senhor ordenou a Moisés que lhe construísse o Tabernáculo, conforme tudo que o Senhor lhe mostrou do modelo celestial (Ex 25.8-9; Hb 8.5).

A razão disso, era para que seu povo fosse purificado dos costumes pagãos dos egípcios. Os israelitas ficaram quatro séculos absorvidos pela cultura de um povo que servia e cultuava deuses estranhos. No Tabernáculo, Deus manifestaria sua glória e os sacerdotes ensinariam sua lei para que o povo pudesse conhecer o Deus único e verdadeiro dos seus pais: Abraão Isaque e Jacó (Israel).

Daí por diante os israelitas poderiam se aproximar de Deus e buscar uma vida de santidade e se afastar do pecado. O Tabernáculo era o lugar mais sagrado da terra e o seu principal serviço era o sacrifício de animais inocentes, que eram oferecidos pelos sacerdotes em lugar do pecador (Lv 4.2-12; 4.27-35). O animal tinha que ser perfeito, o pecador tinha que se identificar com ele transferindo o seu pecado ao animal que morria em seu lugar e pelo seu sangue o sacerdote fazia expiação do seu pecado (Lv 4.28-31). O ritual de sacrifício no Altar do Holocausto perduraria por quatorze séculos até a vinda de Jesus Cristo. Ele se ofereceu a si mesmo em lugar do pecador e pelo Seu próprio sangue, efetuaria a eterna redenção (Is 53.4-5; Gl 4.4; Hb 9.11-14).

Esses rituais de sacrifícios de animais, eram efetuados diariamente pelos sacerdotes no Tabernáculo, pelos pecados povo e era a simbologia que apontava para o sacrifício perfeito de Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). Jesus, pelo seu sacrifício vicário, justificaria o pecado de toda humanidade. Por esta razão, Deus teve prazer em sacrificá-lo em favor do pecador (Is 53.10; Rm 5.18). O próprio Jesus ficaria satisfeito pelo fato do seu sacrifício ter justificado a muitos, “Porque a iniquidade deles levará sobre si” (Is 53.11; 1Pe 2.24).

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