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Pr. José Soares Leite

Interpretando a Parábola dos Talentos


Jesus proferiu esta parábola particularmente aos seus discípulos. O propósito foi ensinar-lhes acerca do Reino de Deus e a sua justiça. “E disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do Reino de Deus, mas aos que estão de fora todas essas coisas se dizem por parábolas” (Mc 4.11). Assim os seus discípulos deveriam servir ao Senhor Jesus Cristo com fidelidade. Isso ficou claro, quando Ele fez a distinção entre os servos fieis e o servo negligente. Os que foram fieis seriam recompensados e teriam direito a estar sempre com Ele num lugar de gozo (Jo 14.1-3). Já o servo infiel, seria destituído de qualquer benefício e ainda foi condenado a um lugar de sofrimento.

Nas ilustrações comparativas feitas por Jesus, a figura do senhor do negócio, é uma representação do Senhor Jesus. A partida daquele senhor para um lugar distante, se refere a ascensão de Jesus para o céu (At 1.9,10). Os talentos que ele entregou aos seus servos, é uma referência aos dons que o Senhor Jesus entregou aos crentes para granjear (At 2.2-4; 1Co 12.4-11).

Quando o senhor daqueles servos voltou, que é uma figura da volta de Jesus, ele deu uma grande recompensa aos dois servos fiéis: “sobre o muito te colocarei”, que é uma referência aos galardões que o Senhor Jesus dará aos salvos, no julgamento do Tribunal de Cristo (2Co 5.10). A respeito do lugar que mandou lançar o servo negligente, está descrito como: “trevas exteriores” e, “ali haverá pranto e ranger de dentes”, é a figura terrível do inferno, lugar de tormento eterno.

O servo a quem foi entregue cinco talentos e o outro que recebeu dois talentos se esforçaram e negociaram os valores dos talentos recebidos. Os resultados foram surpreendentes, renderam lucros de “cem por cento”, ou seja, nas mesmas proporções dos talentos que lhe foram entregues. O texto narra, que no retorno do seu senhor, eles foram recompensados por suas fidelidades; sobre o muito foram colocados e tiveram o direito de entrar no gozo do seu senhor (Mt 25.14-17,19-23).

Quanto o servo que recebeu um talento, esse foi infiel. Não teve iniciativa nem para aplicar no banco e render juros, quanto mais granjear. Devido a sua negligência, preferiu enterrar o talento na terra. A terra aqui, é uma referência a si próprio, onde ele guarda os dons recebidos de Deus. Esse servo, além de não realizar o talento na Obra do Reino de Deus, nem tampouco usou em favor de sua própria alma. Por isto, como diz o texto, que o seu senhor mandou: “Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores: ali, haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 25.30).

Todos servos do Senhor Jesus Cristo, receberam uma medida de talentos para serem granjeados, tais como: palavra, dons espirituais, poder de Deus, autoridade no nome de Jesus. No entanto, muitos deles não tomam qualquer iniciativa para aplicar seus dons ou talentos na obra do Reino de Deus. Dessa maneira trazendo enorme prejuízo para o Senhor da Seara e o seu Reino. Que Deus nos ajude a enxergar tal inércia espiritual!

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