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Pr. José Soares Leite

O Príncípio da Santidade do Sacerdócio Levítico para os Cristãos


A origem do povo hebraico vem da descendência de Abraão, Isaque e Jacó. Devido a uma grande seca em Canaã, Jacó imigrou para o Egito, com 70 pessoas, formada por 11 tribos. Seu 13º filho, José, com 30 anos de idade, era governador junto ao Faraó no Egito. O povo Hebreu viveu durante 80 anos fartamente na terra de Gosen e se multiplicou. Depois desse tempo, José morreu com a idade de 130 anos e o novo Faraó colocou o povo Hebreu em escravidão por 350 anos. Durante esse longo período, as gerações do povo hebreu se multiplicaram, atingindo cerca de 600 mil homens. A tribo de Levi mantinha maior esperança em Deus, em especial a família da profetisa Miriam e Arão com seus filhos.

Depois que foram libertos, seguiram rumo ao deserto e ao chegarem ao Monte Sinai, 45 dias depois de saírem do Egito, os israelitas se rebelaram contra Deus e se voltaram a idolatria.

No Monte Sinai, Deus dá instruções a Moisés para construção do Tabernáculo (Ex 24.18; cap. 25; 26; 27; 29; 30), para formar o ministério sacerdotal e consagrar a Arão como Sumo Sacerdote vitalício e seus filhos como sacerdotes (Ex 28.1-43; Nm 3.11-12). Deus também dá instruções a Moisés para construir o Tabernáculo (Ex 40.1-33; Nm 8:9-11). A tribo de Levi se manteve fiel ao lado de Moisés e Deus escolheu os levitas para o serviço do Tabernáculo e Arão com seus filhos para o ministério sacerdotal (Êx 28:1-43; Nm 8.14-26). Por causa da dureza de seu coração, o povo ficou no deserto por quarenta anos até todos morrerem, exceto, Calebe e Josué.

No Monte Sinai, Deus dá instruções a Moisés para construção do Tabernáculo (Ex 24.18; cap. 25; 26; 27; 29; 30), para formar o ministério sacerdotal e consagrar a Arão como Sumo Sacerdote vitalício e seus filhos como sacerdotes (Ex 28.1-43; Nm 3.11-12).

Tabernáculo

Desta forma, Deus estabeleceria uma comunhão com seu povo eleito, os israelitas: “E porei o meu tabernáculo no meio de vós, e a minha alma não vos abominará. Andarei no meio de vós, e serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo” (Lv 26:11,12). O Tabernáculo terreno era uma “sombra” das coisas no céu (Hb 10). Nele estava representado por meio de figuras proféticas a obra da redenção efetuada por Jesus Cristo (Hb 9.11-14; 10/1,8-12), o nosso Sumo Sacerdote eterno (Hb 8.1-5). O Tabernáculo ficava no centro do arraial de Israel, onde as 12 tribos ficavam acampadas ao seu redor. Durante 500 anos, até a construção do Templo por Salomão, ele foi o centro espiritual de Israel. 50 capítulos da Bíblia discorrem sobre o Tabernáculo.

Sumo Sacerdote

Apesar da importância do cargo, o sumo sacerdote não era considerado infalível, nem estava acima da Lei de Deus. A obrigação do Sumo Sacerdote era servir o altar e conservar-se santo e puro, a fim de que o nome do Senhor fosse exaltado entre os filhos de Israel (Êx 28.43; 29.1). Por esta razão, ele tinha que ostentar uma faixa de ouro em sua mitra, na qual estava escrito “Santidade ao Senhor” (Ex 28.36).

Para exercer o ministério sacerdotal e suas atividades, Deus exigiu o princípio da santidade. (Levítico caps. 21 e 22). Os sacerdotes tinham a responsabilidade de ensinar o povo israelita a buscar a santificação: “vós sereis santos, porque eu sou santo” (Lv 11:45). Os capítulos 17 e 20; 24; 25; 27, incluem diversas leis práticas com o objetivo de que fosse mantido a santidade do povo de Israel, coma nação eleita.

Pedro tomou como fundamento o exemplo dos Levitas para ensinar aos cristãos o princípio da santidade: “...mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver” (1Pe 1.15-16). O Apóstolo dá ênfase a necessidade da santificação, dizendo “Vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (1Pe 2:5).

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